Creche - como facilitar a integração

"Deixar o bebé na creche pela primeira vez, após um período de intensa relação afetiva com os pais, é geralmente vivido com angústia. O importante é procurar facilitar a integração através da adoção de atitudes adequadas.

 

ALGUMAS ESTRATÉGIAS

1. Confiem na creche escolhida, pois esta será a segunda casa do bebé e, para que este se sinta bem  é fundamental que os pais se sintam seguros.

 

2. Procurem ter algum tempo livre de forma a fazer uma adaptação gradual: aumentem progressivamente o tempo que o bebé fica na creche. Transmita ao educador alguns pormenores facilitadores dos cuidados básicos, como posição em que bebe o leite; como adormece; etc.

 

3. Se o bebé tiver menos de um ano de idade, brinquem frequentemente com ele "às escondidas", cobrindo, à vez, a cabeça com uma fralda ou um pano e,  numa segunda fase, escondendo-se  mesmo e demorando progressivamente mais tempo a aparecer. Estes jogos permitirão ao bebé compreender que, apesar de os pais desaparecerem do seu campo de visão não deixam e existir, o que contribui para diminuir a ansiedade associada à separação.

 

4. Se o bebé tiver entre um e três anos de idade, conversem com ele sobre a creche, o educador e os meninos com quem vai brincar.

 

5. É importante criar uma rotina de separação: enquanto ainda tiverem o bebé ao vosso colo digam-lhe que vão trabalhar e que depois o veem buscar; mesmo que achem que ele não percebe, não deixem de verbalizar ou expressar. Deem-lhe beijinhos e entreguem-no ao educador procurando demonstrar segurança e confiança. Assim que o bebé estiver ao colo do educador não prolonguem muito o momento de separação e saiam do seu campo visual.

 

6. Procurem levar sempre os objetos de transição tais como: a chucha, a fralda de pano, algum boneco ou brinquedo com que ele goste de adormecer, pois ajuda a tranquilizar o bebé.

 

7. É natural que o bebé fique a chorar após a separação, uma vez que essa é a linguagem que possui para manifestar desagrado. na maior parte das situações, ele pára de chorar com relativa rapidez e deixa de o fazer após alguns dias. "

(Rev. Coisas da Criança; nº1:29)