Os piolhos

As manifestações de piolhos continuam a propagar-se em crianças entre os 3 e os 12 anos de idade, com maior incidência.

Os piolhos são parasitas hematógafos (alimentam-se de sangue humano) com seis patas, que na sua idade adulta atingem 2 a 3 mm de comprimento. Vivem sobre o couro cabeludo ds humanos, local onde beneficiam do calor e humidade. Reproduzem-se por ovos, dando origem às lêndeas. Os ovos libertam ninfas que darão de novo lugar aos piolhos. Se não houver tratamento estes ciclos podem repetir-se a cada três semanas. Os piolhos podem sobreviver até 3 dias fora do couro cabeludo. Os ovos não sobrevivem a temperaturas inferiores às existentes no couro cabeludo. Podem dar origem a impétigo e a adenopatias (aumento do volume dos gânglios).

A infestação pode ser assimtomática e propaga-se sobretudo através do contato direto entre o couro cabeludo. Os animais não são vetores de piolhos e por isso qualquer objeto pode ser sinal de alerta, como chapéus, escovas de cabelo, elásticos, etc.

O diagnóstico passa por verificar excessiva comichão na cabeça e verificar a existência de um piolho. A presença de lêndea é indicativa de uma infestação passada que pode ou não reativar. Um pente fino é o mais eficaz para conseguir eliminar piolhos vivos.

O tratamento realiza-se através de inseticidas próprios, à venda em farmácias, e pentes finos em cabelos húmidos ou molhados.

ATENÇÃO:

- Todos os membros da família devem tratar também a fim de evitar o contágio;

- Toalhas de banho, fronhas de almofadas, assentos do carro, escovas de cabelo, chapéus ou gorros são também elementos importantes para a desinfestação.

 

Revista "Guia para pais e educadores; 20)